terça-feira, 2 de agosto de 2011

Era outono, fazia calor. Na verdade, muito calor.
A bebida era o Vinho.
O problema: Não tínham como abrir o vinho.
Conseguiram um saca-rolhas. Encontraram um local .
Às margens de um rio, a garrafa do vinho foi aberta.
A voz suave de Fernanda Takai tomou conta do silêncio e uma sequência de assuntos fluíram até que veio a chuva.
Inesperadamente, alguém resolveu agir.
O beijo aconteceu.
O local se fez deserto.
As gotas geladas da chuva refrescaram os corpos em chamas.
O rio se tornou mais convidativo. 
A chuva não quis ir embora e continuou por lá. Foi testemunha.
Parecia perfeito. A água tomou conta dos corpos.
E isso durou até a chuva passar.
A chuva passou. Levou com ela as imagens daquele dia.
Nunca mais presenciou algo tão bonito.

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